O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou nesta terça-feira oficialmente encerradas as operações de combate dos EUA no Iraque e afirmou que "é hora de virar a página" em relação ao conflito.
Em um discurso transmitido em rede nacional de televisão a partir do Salão Oval da Casa Branca, Obama afirmou que os Estados Unidos pagaram um "preço enorme para colocar o futuro do Iraque nas mãos de seu povo", mas que o fim do conflito, que teve início em março de 2003, é do interesse de iraquianos e americanos.
Segundo Obama, os EUA têm agora uma tarefa "urgente", que é a de recuperar sua economia.
Mesmos assim, o presidente americano afirmou que o país continuará apoiando o governo e o povo do Iraque.
"A operação Liberdade Iraquiana terminou e o povo iraquiano agora assume a responsabilidade pelo futuro de seu país", disse Obama.
Divergências
Durante seu discurso, Obama afirmou ter conversado com o ex-presidente George W. Bush, que liderou o início da guerra, mas minimizou as divergências entre apoiadores e opositores da atuação americana no conflito que marcaram os últimos sete anos e meio.
"É sabido que ele e eu discordamos em relação à guerra desde seu início".
"Mas ninguém pode duvidar do apoio do presidente Bush às nossas tropas, ou de seu amor ao país e comprometimento com nossa segurança. Eu digo que existiram patriotas que apoiaram esta guerra e patriotas que se opuseram a ela", disse.
Obama citou ainda a atuação americana no conflito no Afeganistão, que teve início ainda antes da guerra do Iraque, em 2001.
Segundo ele, a retirada das tropas de combate do Iraque permitirá que os militares americanos encaminhem mais recursos para o Afeganistão, onde os Estados Unidos continuam comprometidos com a derrota do Talebã e da rede extremista Al-Qaeda.
Obama, no entanto, afirmou que a missão americana também terá "um tempo limitado", até que as forças afegãs possam assumir a segurança do país.
"Assim como no caso do Iraque, nós não podemos fazer pelos afegãos o que eles devem fazer por si mesmos".
Retirada
A retirada das forças de combate americanas do Iraque acontece apesar da violência e da instabilidade política no país.
Falando pouco antes do discurso de Obama, o primeiro-ministro do Iraque, Nouri Al-Maliki, comemorou a retirada das tropas de combate dos EUA e disse que o país é agora "soberano e independente".
Atualmente, a violência no Iraque está abaixo do pico registrado durante os conflitos sectários entre 2006 e 2007, embora o número de mortes de civis tenha aumentado significativamente em julho.
Embora muitos iraquianos tenham comemorado a retirada americana, outros temem que ela esteja ocorrendo muito cedo, e que o país pode não estar preparado para administrar sua própria segurança.
A última brigada de combate dos EUA deixou o Iraque há duas semanas. Cerca de 50 mil homens permanecerão no país para dar apoio às forças iraquianas.
Todas as forças americanas devem deixar o Iraque até o final de 2011.
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Yeah,finalmente tem alguem consciente no cargo de´pessoa mais poderosa do mundo presidente dos EUA!!
Em um discurso transmitido em rede nacional de televisão a partir do Salão Oval da Casa Branca, Obama afirmou que os Estados Unidos pagaram um "preço enorme para colocar o futuro do Iraque nas mãos de seu povo", mas que o fim do conflito, que teve início em março de 2003, é do interesse de iraquianos e americanos.
Segundo Obama, os EUA têm agora uma tarefa "urgente", que é a de recuperar sua economia.
Mesmos assim, o presidente americano afirmou que o país continuará apoiando o governo e o povo do Iraque.
"A operação Liberdade Iraquiana terminou e o povo iraquiano agora assume a responsabilidade pelo futuro de seu país", disse Obama.
Divergências
Durante seu discurso, Obama afirmou ter conversado com o ex-presidente George W. Bush, que liderou o início da guerra, mas minimizou as divergências entre apoiadores e opositores da atuação americana no conflito que marcaram os últimos sete anos e meio.
"É sabido que ele e eu discordamos em relação à guerra desde seu início".
"Mas ninguém pode duvidar do apoio do presidente Bush às nossas tropas, ou de seu amor ao país e comprometimento com nossa segurança. Eu digo que existiram patriotas que apoiaram esta guerra e patriotas que se opuseram a ela", disse.
Obama citou ainda a atuação americana no conflito no Afeganistão, que teve início ainda antes da guerra do Iraque, em 2001.
Segundo ele, a retirada das tropas de combate do Iraque permitirá que os militares americanos encaminhem mais recursos para o Afeganistão, onde os Estados Unidos continuam comprometidos com a derrota do Talebã e da rede extremista Al-Qaeda.
Obama, no entanto, afirmou que a missão americana também terá "um tempo limitado", até que as forças afegãs possam assumir a segurança do país.
"Assim como no caso do Iraque, nós não podemos fazer pelos afegãos o que eles devem fazer por si mesmos".
Retirada
A retirada das forças de combate americanas do Iraque acontece apesar da violência e da instabilidade política no país.
Falando pouco antes do discurso de Obama, o primeiro-ministro do Iraque, Nouri Al-Maliki, comemorou a retirada das tropas de combate dos EUA e disse que o país é agora "soberano e independente".
Atualmente, a violência no Iraque está abaixo do pico registrado durante os conflitos sectários entre 2006 e 2007, embora o número de mortes de civis tenha aumentado significativamente em julho.
Embora muitos iraquianos tenham comemorado a retirada americana, outros temem que ela esteja ocorrendo muito cedo, e que o país pode não estar preparado para administrar sua própria segurança.
A última brigada de combate dos EUA deixou o Iraque há duas semanas. Cerca de 50 mil homens permanecerão no país para dar apoio às forças iraquianas.
Todas as forças americanas devem deixar o Iraque até o final de 2011.
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Yeah,finalmente tem alguem consciente no cargo de