Observações feitas pelo telescópio da Nasa dão pistas sobre a fonte dos compostos que formam os planetas, animais e plantas
Os pesquisadores estão analisando a interação da supernova com um gigantesco anel de gás em volta da explosão, conhecido como "Cordão de Pérolas" (Nasa)
Observações feitas pelo telescópio Hubble, da Nasa, mostraram as "vísceras" de estrelas sendo lançadas no espaço. O fenômeno é parte da maior explosão galáctica conhecida pelo homem, a Supernova 1987A. Descoberta em 1987, a 1987A é a estrela mais próxima da Terra a explodir. Ela está localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã que orbita a Via Láctea.
A equipe de pesquisadores da Universidade de Colorado (EUA), detectou emissões brilhantes da explosão dando suporte a modelos teóricos sobre como as supernovas interagem com o ambiente galáctico. "As novas observações permitem medir com precisão a velocidade e a composição das 'vísceras' da estrela, mostrando como ocorre o depósito de energia e elementos pesados na galáxia", disse o astrônomo Kevin France, chefe da pesquisa, publicada nesta quinta-feira na revista Science. "É possível saber quais elementos estão sendo reciclados na Grande Nuvem de Magalhães e como o ambiente é alterado em escala humana de tempo", disse.
Fonte da vida — Além de lançar grandes quantidades de hidrogênio, a 1987A já ejetou hélio, oxigênio, nitrogênio e elementos pesados mais raros, como sufúrio, silício e ferro. As supernovas são responsáveis por grande parte dos elementos biologicamente importantes, incluindo oxigênio, carbono e ferro encontrados em plantas e animais na Terra, disse France. É possível que o ferro encontrado no sangue dos humanos, por exemplo, tenha vindo de supernovas.
A equipe também mapeou a interação da supernova com o famoso “Colar de Pérolas”, um anel brilhante que possui um ano-luz de diâmetro envolvendo a 1987A. Os pesquisadores acreditam que o anel de gás surgiu 20.000 anos antes da explosão que deu início à supernova. Cerca de 40 pontos luminosos por toda a circunferência do colar são abastecidos de energia pelas ondas de choque vindas da explosão da estrela. Acredita-se que os objetos luminosos irão crescer e fundir até formar um círculo brilhante e contínuo.
Como a supernova está localizada a 163.000 anoz-luz, a explosão observada pelo telescópio Hubble ocorreu no ano 161.000 a.C, explicou France. Um ano-luz corresponde a 9,6 trilhões de quilômetros. "Observar uma supernova nos 'fundos' da nossa galáxia e poder assistir sua evolução e interação com o ambiente em escala humana é algo inédito", afirmou France. "As estrelas massivas, fonte de explosões como a Supernova 1987A, são como astros do rock — têm uma vida rápida, intensa e morrem jovens", brincou France.
Os pesquisadores esperam que os efeitos da supernova na galáxia que a abriga possa dar algum entendimento sobre como a energia depositada pela explosão de estrelas modifica a dinâmica e a química do ambiente. "Poderemos utilizar esses dados para entender como as supernovas influenciam a evolução das galáxias", concluiu France.
Obs >Como a supernova está localizada a 163.000 anoz-luz, a explosão observada pelo telescópio Hubble ocorreu no ano 161.000 a.C
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Os pesquisadores estão analisando a interação da supernova com um gigantesco anel de gás em volta da explosão, conhecido como "Cordão de Pérolas" (Nasa)
Observações feitas pelo telescópio Hubble, da Nasa, mostraram as "vísceras" de estrelas sendo lançadas no espaço. O fenômeno é parte da maior explosão galáctica conhecida pelo homem, a Supernova 1987A. Descoberta em 1987, a 1987A é a estrela mais próxima da Terra a explodir. Ela está localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã que orbita a Via Láctea.
A equipe de pesquisadores da Universidade de Colorado (EUA), detectou emissões brilhantes da explosão dando suporte a modelos teóricos sobre como as supernovas interagem com o ambiente galáctico. "As novas observações permitem medir com precisão a velocidade e a composição das 'vísceras' da estrela, mostrando como ocorre o depósito de energia e elementos pesados na galáxia", disse o astrônomo Kevin France, chefe da pesquisa, publicada nesta quinta-feira na revista Science. "É possível saber quais elementos estão sendo reciclados na Grande Nuvem de Magalhães e como o ambiente é alterado em escala humana de tempo", disse.
Fonte da vida — Além de lançar grandes quantidades de hidrogênio, a 1987A já ejetou hélio, oxigênio, nitrogênio e elementos pesados mais raros, como sufúrio, silício e ferro. As supernovas são responsáveis por grande parte dos elementos biologicamente importantes, incluindo oxigênio, carbono e ferro encontrados em plantas e animais na Terra, disse France. É possível que o ferro encontrado no sangue dos humanos, por exemplo, tenha vindo de supernovas.
A equipe também mapeou a interação da supernova com o famoso “Colar de Pérolas”, um anel brilhante que possui um ano-luz de diâmetro envolvendo a 1987A. Os pesquisadores acreditam que o anel de gás surgiu 20.000 anos antes da explosão que deu início à supernova. Cerca de 40 pontos luminosos por toda a circunferência do colar são abastecidos de energia pelas ondas de choque vindas da explosão da estrela. Acredita-se que os objetos luminosos irão crescer e fundir até formar um círculo brilhante e contínuo.
Como a supernova está localizada a 163.000 anoz-luz, a explosão observada pelo telescópio Hubble ocorreu no ano 161.000 a.C, explicou France. Um ano-luz corresponde a 9,6 trilhões de quilômetros. "Observar uma supernova nos 'fundos' da nossa galáxia e poder assistir sua evolução e interação com o ambiente em escala humana é algo inédito", afirmou France. "As estrelas massivas, fonte de explosões como a Supernova 1987A, são como astros do rock — têm uma vida rápida, intensa e morrem jovens", brincou France.
Os pesquisadores esperam que os efeitos da supernova na galáxia que a abriga possa dar algum entendimento sobre como a energia depositada pela explosão de estrelas modifica a dinâmica e a química do ambiente. "Poderemos utilizar esses dados para entender como as supernovas influenciam a evolução das galáxias", concluiu France.
Obs >Como a supernova está localizada a 163.000 anoz-luz, a explosão observada pelo telescópio Hubble ocorreu no ano 161.000 a.C
.-. de fu.DE... vei ... se a supernova for realmente como na foto .-.