Tritorion Relativity

Em um planeta desértico, cheio de areia e tempestades de areia, á um velho Grox. Está cavando, procurando por algo. E falando com sigo mesmo:
- Não deviam ter confiado neles! Já eram suspeitos desde o começo. Devia ter avisado...
Cavando com suas próprias mãos. Cavando com sua própria alma. Mas o que isso significava? Ele não tinha nenhuma parte mecânica. Apenas tinha uma atadura no lado direito da cabeça, tampando a abertura do crânio.
Ele continuava a cavar e a resmungar:
- Devia ter atacado antes, devia ter avisado, devia... – Ele parou por um minuto e continuou -... Devia ter ajudado meus irmãos...
Ele parou de cavar e ficou de joelhos. Lagrimas começavam a escorrer de seus olhos. Os Grox não eram máquinas, eram apenas criaturas ambiciosas e ignorantes, assim como os humanos.
A raiva tomou conta dele e ele começou a socar o chão com uma força nunca antes usada, e com uma energia nunca antes vista. Ele gritou como nunca antes e todo o terreno se estremeceu. Queria vingança pelo o que fizeram. Parou de procurar por algo na areia e voltou por aonde viera antes: Pelo campo de batalha. Pegou uma metralhadora de energia e se preparou para atacar. Atacaria os invasores a todo o custo.

Quando chegou à velha base Groxiana, não encontrou ninguém. Apenas escombros, mais areia e corpos de Groxianos e de Tritorianos. Pegou um capacete de um Tritoriano que lhe servia e colocou na cabeça. Aproveitou e equipou seu barco com uma espécie de braço mecânico Groxiano no braço direito. Pegou mais uma arma Tritoriana e entrou na base.
Estava pouco escuro, com as iluminarias falhando e com o ar respirável. Foi passando vagarosamente pelo corredor frio com fluídos espalhados nos chãos e paredes. Quando cheguei à sala de controle avistei um Tritoriano. Imediatamente, fuzilei-o.
Acessou o computador principal para tentar se comunicar com qualquer Grox que estivesse ao alcance da conexão. Havia pelo menos cinqüenta planetas com bases Grox que havia alcance de conexão, e nenhuma respondia ao sinal. Ele já sabia que só restou ele e mais nenhum Grox, mas só queria ter certeza. Decidiu pegar uma nave e sair do planeta e fazer um ataque suicida contra os Tritorianos.

Os Grox, com sua poderosa tecnologia, sua inteligência e sua brutalidade, foram reduzidos a pó. Antes disso, eles fizeram um passo ousado. Eles fizeram um tratado com um império alien vizinho por conta das vantagens tecnológicas. Acabou-se que esse império já estava a tempo preparando um ataque contra os Grox. Eles mandaram um vírus para a conexão dos Grox e muitos morreram. Os que não morreram, foram os que conseguiram remover o mini-computador que ocupava mais da metade de seus cérebros. Os Tritorianos então lançaram um ataque contra o resto dos Grox, e como previsto, os Grox caíram. Apenas um se salvou. E esse um, se salvou porque acabou se perdendo de alguma maneira, numa tempestade de areia. Ele sabia que a guerra estava perdida desde o começo, mas não fez nada para impedir isso.

Ele foi até outra base Groxiana e pegou uma nova bomba em fase de testes. Ele foi a um ataque Kamikaze contra uma base Tritoriana que possuía geradores de energia de anti-matéria. Parte da galáxia Spore foi destruída. O fato de ele ter uma bomba só influenciava na quantidade de matéria para a explosão. A força da explosão foi tamanha que alguns braços da Galáxia foram desintegrados. O Buraco Negro de Spore, que era o centro da Galáxia, não sofreu danos. Steve, o alien que conseguiu escapar dos Grox indo para a órbita do buraco negro, foi afetado pela explosão.
Os Grox provaram de seu próprio remédio quando decidiram confiar em seus vizinhos. Steve também pagou seu preço quando roubou dos Grox. E os Tritorianos? Isso já é outra história.