Percebi que no outro tópico houve uma discussão relacionada aos buracos negros, confiram esses dados para tirarem suas conclusões e apresentarem argumentos, vou trazer mais dados em breve.
Parem de mimimi, se fosse apenas copiar/colar seria algo confuso.
Se você já considera confuso, só espera ler a apostila de Ciências do Segundo Grau.
Analogia de um buraco de verme num espaço 2D curvado
Representação artística de um buraco de verme tipo Schwarzschild, visto por um observador cruzando o horizonte de eventos, o qual é semelhante a um buraco negro Schwarzschild mas com a singularidade substituída por um caminho instável para um buraco branco em outro universo. O observador vem da direita, e o outro universo torna-se visível no centro da sombra do buraco de verme logo que o horizonte é cruzado. Esta nova região, todavia, é inalcançável no caso de um buraco de verme Schwarzschild, visto que a ponte entre o buraco negro e o buraco branco sempre entrará em colapso antes que o observador tenha tempo de atravessá-la. Ver Buracos Brancos e Buracos de Vermes para uma discussão mais técnica e uma animação do que um observador veria ao cair num buraco de verme Schwarzschild.
Buracos Negros e Buracos de Minhocas:
Em física, um buraco de verme ou buraco de minhoca é uma característica topológica hipotética do continuum espaço-tempo, a qual é, em essência, um "atalho" através do espaço e do tempo. Um buraco de verme possui ao menos duas "bocas" conectadas a uma única "garganta" ou "tubo". Se o buraco de verme é transponível, a matéria pode "viajar" de uma boca para outra passando através da garganta. Embora não exista evidência direta da existência de buracos de verme, um contínuum espaço-temporal contendo tais entidades costuma ser considerado válido pela relatividade geral.
O termo buraco de verme (wormhole em inglês) foi criado pelo físico teórico estadunidense John Wheeler em 1957. Todavia, a ideia dos buracos de verme já havia sido inventada em 1921 pelo matemático alemão Hermann Weyl em conexão com sua análise da massa em termos da energia do campo eletromagnético.
Esta análise força a se considerar situações em que há um fluxo de rede de linhas de força através do que os topologistas poderiam chamar de alça ou espaço multiplamente conectado e que os físicos poderiam ser desculpados por denominar mais vividamente de 'buraco de verme'.
—John Wheeler em Annals of Physics
O nome "buraco de verme" vem de uma analogia usada para explicar o fenômeno. Da mesma forma que um verme que perambula pela casca de uma maçã poderia pegar um atalho para o lado oposto da casca da fruta abrindo caminho através do miolo, em vez de mover-se por toda a superfície até lá, um viajante que passasse por um buraco de verme pegaria um atalho para o lado oposto do universo através de um túnel topologicamente incomum.
Diagrama integrado de um buraco de verme de Schwarzschild.
Sabe-se que buracos de verme (lorentzianos) não são excluídos do arcabouço da relatividade geral, mas a plausabilidade física destas soluções é incerta. Também não se sabe se uma teoria de gravitação quântica, que juntasse a relatividade geral com a mecânica quântica, ainda permitiria a existência deles. A maioria das soluções conhecidas da relatividade geral que permitiriam buracos de verme transponíveis exigem a existência de matéria exótica, uma substância teórica que possui densidade de energia negativa. Todavia, não foi matematicamente provado que isto é um requisito absoluto para buracos de verme transponíveis, nem foi estabelecido que a matéria exótica não possa existir.
Buracos de verme lorentzianos, conhecidos como buracos de verme de Schwarzschild ou pontes de Einstein-Rosen são pontes entre áreas do espaço que podem ser modeladas como soluções de vácuo para as equações de campo de Einstein ao combinar os modelos de um buraco negro e um buraco branco. Esta solução foi descoberta por Albert Einstein e seu colega Nathan Rosen, os quais publicaram o resultado em 1935. Todavia, em 1962 John A. Wheeler e Robert W. Fuller publicaram um paper demonstrando que este tipo de buraco de verme é instável, e que ele colapsará instantaneamente tão logo se forme, impedindo que mesmo a luz consiga atravessá-lo.
Antes que os problemas de estabilidade dos buracos de verme de Schwarzschild se tornassem aparentes, foi proposto que quasares eram buracos brancos, constituindo o fim de buracos de verme deste tipo.
Embora buracos de verme de Schwarzschild não sejam transponíveis, sua existência inspirou Kip Thorne a imaginar buracos de verme transponíveis criados mantendo-se aberta a "garganta" de um buraco de verme de Schwarzschild com matéria exótica (matéria que possui massa/energia negativa).
Fontes até agora:
Wikipedia
InovacaoTecnologica.com.br
Última edição por [SCAR] Siberian em Qui 19 Ago 2010, 7:29 pm, editado 2 vez(es)